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Em um artigo revisado e publicado pela equipe médica da PEBMED, a maconha medicinal pode ser associada ao tratamento da fibromialgia, apresentando-se eficaz no controle da dor causada pela doença crônica.

O que é fibromialgia?

A síndrome fibromialgia, presente em cerca de 3% da população entre 18 e 65 anos no mundo todo, trata-se de uma enfermidade crônica. Isso significa que ela persiste por mais seis meses, sem data estimada de se resolver. O paciente que possui fibromialgia sente dores por todo o corpo, podendo ter também fadiga, insônia, ansiedade, dificuldade de concentração e cefaleia, ou dores de cabeça.

Maconha medicinal como tratamento para fibromialgia

Estudos vem surgindo com o passar dos anos, para tentar comprovar os efeitos positivos da Cannabis em relação à casos de dor crônica. Mais especificamente, pesquisadores israelenses conseguiram associar, em um estudo de 2017/2018, o uso do medicamento com a redução dos sintomas da fibromialgia.

Resultados do estudo

Consumindo uma dose média de 8.3g da maconha medicinal por mês, os 26 pacientes participantes relataram melhora nos sintomas da fibromialgia. Sim, 100% dos indivíduos, ao final da pesquisa, afirmaram uma melhora em todos os aspectos referentes à dor que sentiam. Inclusive, 50% dos participantes reportaram ter parado de tomar a medicação tradicional após o consumo da cannabis, e apenas 30% dos pacientes sentiram algum tipo de efeito colateral, como boca seca e sonolência excessiva.

Ainda existe muito debate sobre o uso da cannabis medicinal. Apesar do uso da substância como medicamento ter ganhado força, principalmente no tratamento de convulsões em pacientes com epilepsia e fibromialgia.

Apesar de tudo, existe muito debate e, logo, muitos estudos sendo desenvolvidos para tentar comprovar esse potencial terapêutico do canabidiol. Já se sabe muita coisa, como por exemplo os seus efeitos ao tratar sintomas de diversas condições… dores crônicas, esclerose múltipla e náuseas causadas por quimioterapia, são as que mais comprovam cientificamente as propriedades terapêuticas do THC.

Efeitos colaterais do Canabidiol

Então o cannabis medicinal pode ser usado de forma terapêutica em diversos casos, mas e quanto aos seus efeitos colaterais? O que se sabe do medicamento exatamente? O THC é o responsável pelo potencial da maconha para causar dependência, problemas cognitivos e de memória, mas o canabidiol é apenas o óleo da cannabis, não possuindo as mesmas propriedades alucinógenas que as pessoas buscam no uso recreativo da planta.

De acordo com um estudo do psicofarmacologista Fabrício Pamplona, diretor científico da Entourage: “o THC é um anticonvulsivante mais potente que o canabidiol, mas, em doses altas, pode ter efeitos adversos. Em doses muito altas, pode até aumentar as convulsões”.

Outro estudo, do neurologista Eduardo Faveret, chefe do Departamento de Epilepsia do Instituto do Cérebro, afirma que: “existem diversos trabalhos mostrando que o CBD tem efeitos antipsicóticos e ansiolíticos que equilibram efeitos adversos que o THC pode causar em altas dosagens”.

Sendo assim, podemos concluir que o canabidiol deve usado de forma terapêutica e apenas com a recomendação do seu médico. Apenas dessa forma o medicamente se torna altamente benéfico.

Quando se gente fala de maconha, a primeira coisa que vem à mente é o uso de drogas. Jovens chapados e outras associações mais caricatas. Apesar do uso recreativo existir, a maconha vem sendo  transformada ao longo dos anos e explorada para novos propósitos. Atualmente, a Cannabis Medicinal é um dos mercados mais promissores do mundo, com uma expectativa de 146,4 bilhões de dólares até 2025.

Legalização da Maconha no Mundo

O primeiro país a legalizar a Cannabis do mundo foi o Uruguai, em 2013. O país liberou o consumo recreacional de cannabis e, nos anos seguintes, passou a controlar as plantações e vendas com novas legislações. O Canadá foi o segundo país a ser legalizado, em 2018. O governo canadense, porém, controla o licenciamento das empresas envolvidas na indústria, tanto para uso recreacional quanto medicinal.

Nos Estados Unidos, as leis se diferem para cada estado, portanto 30 deles permitem o uso do Canabidiol (medicamento). Desses 33 estados, apenas 9 permitem o uso recreacional. Ainda assim, a maconha é proibida pelo governo federal.

Demais países, como Austrália, Peru, Equador, Argentina, Venezuela, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Portugal, Jamaica, África do Sul e Israel tem evoluído na legalização da maconha. O Brasil, porém, não está nessa lista. Nossa legislação ainda funciona da seguinte forma: a Anvisa trata cada caso individualmente, permitindo ou não o uso da cannabis medicinal para cada paciente.

Para saber mais sobre o processo de importação do Canabidiol, entre em contato aqui.

O Canabidiol é uma substância extraída da planta da maconha, Cannabis Sativa, que atua no sistema nervoso central, sendo útil no tratamento de doenças psiquiátricas ou neurodegenerativas, como esclerose múltipla, esquizofrenia, mal de Parkinson, epilepsia ou ansiedade, por exemplo.

Atualmente, no Brasil, existe apenas um medicamento autorizado para comercialização, com o nome Mevatyl, que é indicado para o tratamento de espasmos musculares relacionados com a esclerose múltipla. No entanto, é possível importar outros medicamentos com esta substância, com devida autorização.

Para que serve o remédio com canabidiol

No Brasil, existe apenas um medicamento com canabidiol autorizado pela ANVISA, com o nome Mevatyl, que tem como indicação o tratamento de espasmos musculares relacionados com a esclerose múltipla.

Porém, existem outros medicamentos com canabidiol, que são comercializados em outros países, indicados para o tratamento da epilepsia, doença de Parkinson ou Alzheimer, como analgésicos em doentes oncológicos terminais, por exemplo, que podem ser importados, para casos específicos e com devida autorização.

Ainda não há evidências científicas suficientes que comprovem que os canabinoides são totalmente seguros e eficazes no tratamento de casos de epilepsia, por isso, só há indicação para o uso em casos restritos, quando não há uma resposta adequada a outros medicamentos indicados para essa doença.

Além disso, a cannabis medicinal tem vindo também a revelar propriedades farmacológicas, como ação analgésica e imunossupressora, ação no tratamento de AVC, diabetes, náuseas e câncer e efeitos sobre os distúrbios de ansiedade, do sono e do movimento.

Através dos anos, a legalização da cannabis medicinal foi crescendo. Uma das principais mudanças foi a liberação do uso para tratamento de doenças, como epilepsia, especialmente em crianças e jovens. O Cannabidiol é o maior componente não psicoativo da Cannabis sativa. Efeitos farmacológicos do medicamento são mediados através dos “G protein coupled receptors”, canabinoide tipo 1 (CB1) e canabinoide tipo 2 (CB2).

Canabidiol como tratamento para epilepsia?

Esses são altamente expressivos no hipocampo e outras partes do sistema nervoso. Quando ativo, os receptores CB1 inibem a transmissão sináptica, no caso responsável por modular convulsões e mais sintomas epilépticos.

O Canabidiol é um medicamento para o tratamento de epilepsia, esquizofrenia, Mal de Parkinson, esquizofrenia, autismo, dor neuropática, ansiedade e insônia. Normalmente, a dose recomendada e a frequência de utilização deve ser orientada pelo médico que prescreveu o medicamento. O uso do medicamento é contraindicado durante a gravidez e lactação e em paciente com hipersensibilidade aos extratos de Cannabis ou qualquer componente da fórmula do Canabidiol.

Para Que Serve o Medicamento Canabidiol

O extrato é retirado da folha da maconha, Cannabis Sativa, que ao contrário do consumo da planta não causa vício, dependência ou psicose. No entanto podem surgir efeitos colaterais, como tontura e sonolência, que podem não se manifestar em todos os casos, mas que devem ser informados ao imediatamente ao médico para ajustar a dose ou suspender o tratamento.

O Canabidiol é um medicamento feito a partir da planta da maconha, Cannabis Sativa, que diminui a reação do sistema nervoso central tendo por isso ação antipsicótica, neuroprotetora e anti-inflamatória. O consumo de álcool deve ser evitado durante o tratamento. O médico deve ser informado sobre a toma de outros medicamentos sedativos e hipinóticos durante o tratamento com o remédio.